No outono, doce estação de pura beleza do crepúsculo, estou aqui outra vez;
Um homem só, que para sua viagem pela vida querendo descansar na sombra de uma arvore;
Uma folha ressecada da ponta do galho mais alto se desprende e aos poucos vem ao chão;
Suavemente deslizando pelo ar, como quem antes da morte pretende uma ultima vez;
Brincar com o ar, o mesmo que na fúria a retirou do ponto mais alto de sua vida;
Mais uma pergunta flutua com aquela pequenina folhinha, por que se soltar da vida?
Se solta em uma queda que levará minutos para mim, mas intermináveis dias para ela;
Será que se cansou do mundo a sua volta estando sempre presa com seus vários irmãos;
Querendo voar uma única vez com as nuvens que flutuam sobre o céu azul;
Ela só queria voar, voar sem caminho ou destino como o pássaro na próxima estação;
Ou ela se cansou de levar as tapas do vento tentando um carinho amistoso lhe fazer;
Oh! Pobre folhinha, cansada da solidão do topo só queria um papo bater com a formiguinha;
Soltou-se ao sopro do vento para tocar o chão uma única vez e somente uma vez o tocaria;
Saltou, e enquanto caía, observava seus irmãos verdes se despedindo com uma dança;
Que ela já realizou tantas vezes antes, ela caía sentindo o ar beijar-lhe a face;
A terra fria e dura lhe recebeu, e quando ela se deu conta de que estava ali esticada;
Percebeu o quanto é insignificante perante aquele mundo verde que permanecia preso;
Eles estavam presos, mais estavam no alto, onde o vento nunca cessava de assoprar;
Mais ali naquele chão, onde ela mais desejava estar era frio e não mais lhe tocava o ar;
O frio aumentava, o sol já se escondera no horizonte, e as estrelas surgiam uma após outra;
A folha olhava para cima, notando que o céu estava escuro e se enchendo de pontos brilhantes;
Era tão lindo, quase tão lindo quanto o próprio sol, que lhe abandonara naquele momento;
Enquanto estava ali, largada, ela lembrou que nunca tinha parado para observar aquilo...
Era envolvente, era mágico, era atrativo, era magnífico, era esplendido, era belo...
A folha se arrependeu, porque precisou se jogar à morte para notar a beleza da noite eterna.
Um homem só, que para sua viagem pela vida querendo descansar na sombra de uma arvore;
Uma folha ressecada da ponta do galho mais alto se desprende e aos poucos vem ao chão;
Suavemente deslizando pelo ar, como quem antes da morte pretende uma ultima vez;
Brincar com o ar, o mesmo que na fúria a retirou do ponto mais alto de sua vida;
Mais uma pergunta flutua com aquela pequenina folhinha, por que se soltar da vida?
Se solta em uma queda que levará minutos para mim, mas intermináveis dias para ela;
Será que se cansou do mundo a sua volta estando sempre presa com seus vários irmãos;
Querendo voar uma única vez com as nuvens que flutuam sobre o céu azul;
Ela só queria voar, voar sem caminho ou destino como o pássaro na próxima estação;
Ou ela se cansou de levar as tapas do vento tentando um carinho amistoso lhe fazer;
Oh! Pobre folhinha, cansada da solidão do topo só queria um papo bater com a formiguinha;
Soltou-se ao sopro do vento para tocar o chão uma única vez e somente uma vez o tocaria;
Saltou, e enquanto caía, observava seus irmãos verdes se despedindo com uma dança;
Que ela já realizou tantas vezes antes, ela caía sentindo o ar beijar-lhe a face;
A terra fria e dura lhe recebeu, e quando ela se deu conta de que estava ali esticada;
Percebeu o quanto é insignificante perante aquele mundo verde que permanecia preso;
Eles estavam presos, mais estavam no alto, onde o vento nunca cessava de assoprar;
Mais ali naquele chão, onde ela mais desejava estar era frio e não mais lhe tocava o ar;
O frio aumentava, o sol já se escondera no horizonte, e as estrelas surgiam uma após outra;
A folha olhava para cima, notando que o céu estava escuro e se enchendo de pontos brilhantes;
Era tão lindo, quase tão lindo quanto o próprio sol, que lhe abandonara naquele momento;
Enquanto estava ali, largada, ela lembrou que nunca tinha parado para observar aquilo...
Era envolvente, era mágico, era atrativo, era magnífico, era esplendido, era belo...
A folha se arrependeu, porque precisou se jogar à morte para notar a beleza da noite eterna.
Referências: