Teu rebento das ruas onde se apinha toda préfida dos homens amaldiçoados;
A indumentária que usa é tão suja quanto o rio que passa pela tua casa de madeira;
Em seu semblate vejo a unfana e seus olhos derramam o fel de sua alma solitária;
Você acredita na patuá que carrega na cintura, mais esse objeto lhe trará mais sofrimento;
Quando ébrio acende a deçonha que o consumirá aos poços pela vida;
Quando nascido desvalido abandonado no trapiche lhe trazendo no futuro uma indigência;
Na aridez de seu olhar apinha-se o ermo causado pelo fel da vida que ganhou;
A indigência de sua indumentária não é culpa sua, e você pune os culpados errados;
A pérfida que te agarrou trazendo o talho de seu braço não cicatrizado é antiga;
Você não foi o primeiro nem é o ultimo, e isso não é tão escasso acontecer na cidade;
A deçonha na tua boca não vai aplacar o fel de tua vida desvalida;
Quando te encontro na madrugada da ufana que lhe enseja no mundo;
A utopia que usa na vida não é diferente da minha mais são tão iguais;
Hoje eu estou tão perifórico quanto você, e as vezes acho que começo a te conhecer;
Amanhã quando eu vê-lo deitado na rua com todo aquele alvoroço eu esqueço que sou moço;
E como criança que era começo a chorar e em minha casa vou a pensar;
Que poderia ser eu ou meu filho lá no seu lugar.
A indumentária que usa é tão suja quanto o rio que passa pela tua casa de madeira;
Em seu semblate vejo a unfana e seus olhos derramam o fel de sua alma solitária;
Você acredita na patuá que carrega na cintura, mais esse objeto lhe trará mais sofrimento;
Quando ébrio acende a deçonha que o consumirá aos poços pela vida;
Quando nascido desvalido abandonado no trapiche lhe trazendo no futuro uma indigência;
Na aridez de seu olhar apinha-se o ermo causado pelo fel da vida que ganhou;
A indigência de sua indumentária não é culpa sua, e você pune os culpados errados;
A pérfida que te agarrou trazendo o talho de seu braço não cicatrizado é antiga;
Você não foi o primeiro nem é o ultimo, e isso não é tão escasso acontecer na cidade;
A deçonha na tua boca não vai aplacar o fel de tua vida desvalida;
Quando te encontro na madrugada da ufana que lhe enseja no mundo;
A utopia que usa na vida não é diferente da minha mais são tão iguais;
Hoje eu estou tão perifórico quanto você, e as vezes acho que começo a te conhecer;
Amanhã quando eu vê-lo deitado na rua com todo aquele alvoroço eu esqueço que sou moço;
E como criança que era começo a chorar e em minha casa vou a pensar;
Que poderia ser eu ou meu filho lá no seu lugar.
Referências: