Lord Heryck Lemos

A minha flor

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Surge mais um crepúsculo nesta vida desamparada;

Meus olhos deslumbram o resultado do que minha alma sente;

O desejo do suicídio é inevitável, ardente, deplorável;

Se o próprio fel rejeita esta alma, o que mais lhe resta na vida?

A discórdia de teus inimigos e a intolerância de teus amigos...

Doem como chicotadas, feridas que não cicatrizam na alma;

O vento teu ultimo consolo, Nega-lhe tocar os cabelos escuros;

Cabelos tão cumpridos quanto o desprezo que sentia por ti.

A minha flor tinha tanta pureza;

A minha flor tinha tanta avareza;

Pois esta rosa deserta e só, possui pétalas mortas;

Este poeta que lhe acariciou, não está tão longe dela;

È outro morto no mundo dos vivos, mundo repugnante;

Ignorância querer existir neste, que chamam de lar;

Mais a tolice é continuar aqui e não se importar com os outros;

Teu desejo incontrolável subirá a mente como o álcool que consome;

Liberte-se desses almejos, amargura e outros que lhe destrói;

Seja a ultima gota da tempestade que vem chegando;

Liberte seu ultimo suspiro plantinha, antes de morrer de cede.

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Verbos do infinito

Palavras que resoam do canto mais vazio de minha mente.

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