Teus pensamentos seguem meus sentimentos durante a luz do dia;
Esvanecendo esta ausência de tua luminosidade celestial;
Ainda estou perdida neste universo de palavras mudas que disseste;
Minuto a minuto, teu silêncio reconforta este momento fúnebre;
Outra utopia criarei, para suportar esta dor lacerante, outras histórias sem fim;
-Ambrósia! Quero sentir teu sabor, mesmo sendo um mortal e amaldiçoado!
Nadei em um oceano de lembranças e afoguei-me nas lágrimas minhas;
Julga-me um monstro insano, porque não escondo o amor pela chama ardente da vida que sou?
Onde posso encontrar a saída para copilar-me ao que me falta?
Guardarei minhas lágrimas para afogar estes prantos nefastos;
Utilizo sua lembrança como fonte de minhas forças;
A glória desta guerra de sonhos, não será entregue ao vencedor;
Ruídos dos escombros de meu ser ecoam pelo vazio de minha’alma;
Destruindo as bases que suportam a sanidade que me resta;
Irrigando o meu tormento que se esconde no fundo do abismo,
A vingança contra este hediondo ser que sou agora...
Obstinado destino que não me deixa em paz para viver...
Dádivas do egoísmo que confunde este homem que vejo no espelho;
Agora não sei quem sou, um grão de areia no deserto;
Mas lembro do teu olhar quando bradei teu nome;
Interrompido por descaso daqueles que não entendem meu pesar;
Nada do que pudesse dizer mudaria minha posição, estou só;
Hoje, ontem, amanhã, numa eternidade de momentos dos segundos;
Amaldiçôo o destino que condenou-me a cinco dias sem ver-te;
Veras eu sair deste inferno à tua glória, anjo que clamo...
Insultarei com ferocidade quem sorrir dessa minha desgraça vil;
Depois me copilarei a ti para sentir mais uma vez esta...
Aurora anímica.
Erick, vc precisa publicar um livro.É perfeito. Pode ter certeza que eu e o Fa compraremos,meu amigo