Olhe, este tapete de águas do mar azul que lanço aos seus pés;
Suba, e sobre este céu noturno de inverno, navegaremos até o dia chegar;
Sob os turbilhões de ventos solares que jaz o Sol da meia noite;
É apenas um brilho, que nasce dentro dos seus olhos escuros para brincar;
Oh! Minha princesa consumirei a amargura de tuas veias e será meu teu peso;
Gojetarei de minhas entranhas feridas e felicidade que tanto almejo;
Essas lagrimas salgadas deixaram de existir, seus olhos não mais queimaram...
Deixe esta angustia para que eu a consuma como o tempo se alimenta da vida;
Saia do lago de magoas, segure minha mão, e seja levada a margem da alegria;
Esta longa noite de pesar tem que acabar, o sofrimento será um pesadelo;
Um sonho ruim que você jamais lembrará;
Escute a canção que te chama, ela só quer te acordar esta fantasia;
Agora de olhos abertos, todo o sofrimento que esmagava tua alma...
Não mais se aproximará de ti, mas não olhe para o lado, ou junto de teu corpo;
No leito que é teu, verá o meu, preso a correntes de depressão e no olhar;
Poderá ver na clareza do dia, todo o fel que rasgava tua carne;
Se tocares em meu peito, vai notar que meu coração se esforça;
Para bombear meu sangue com desprezo pela vida, pelas veias e artérias;
Antes que vejo isto e sinto pena de minhas lagrimas, fecho os olhos...
... e volto a dormir.