Lord Heryck Lemos

Elas mucham

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Enquanto as flores murcham;
O tempo flui democrático;
Deixando aquilo que somos;
Os restos do que existiu.

Enquanto as flores murcham;
Os rios da vida seguem;
Sem importar o que almeja;
Apenas a continuidade.

Enquanto as flores murcham;
Nota continuam pintando;
Suas histórias sonoras.

Enquanto as flores murcham;
Estas palavras apenas dizem...
Que esta flores vão murchar.
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Aviltação Anímica

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Meus olhos já não aceitam do dia as cores

Flores e dores, sutilmente enraízam na alma.

Alimentando-se do iridescente.

E da fragilidade de cada vitória

O olor de cada vida repele-se

A meus instintos infames e almejos.

Mas ainda há na alma a vida.

Para aglomera em um poço de sonhos.

Estou vivo e morrendo

E o medo crescendo esquenta...

A mão macia que me leva.

Estou indo sem saber para onde

Apenas vou com a correnteza

Na ultima imagem facial, sorriso.
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A visão de um trem

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Estou na estação, e ele se aproxima...
Diminuindo a velocidade;
Ao parar, suas portas se abrem,
Eu entro e me sento, sinto um impulso;
Olho pela janela, e vejo as estrelas apostando corrida com as nuvens;
Olho para baixo e vejo varias imagens misturadas,
Ao segui-las ficam mais nítidas.
Sinto que o trem começa a parar,
Estamos chegando em outra estação;
Tudo se repete, mas desta vez estou dentro do trem, ...
...o corredor sobre trilhos ganha velocidade;
Começo a me sentir mais leve,
Como se estivesse flutuando, mas estou sentado;
Acho estranho sentir aquilo, olho pela janela e percebo algo muito estranho;
O chão está se distanciando,
O trem sobe tão alto que participava da corrida;
Uma estrela nota que estou à observando,
E vem falar comigo;
Acho aquilo impossível de se realizar,
Fico mudo, não consigo responder a estrela;
Gostaria que ela tirasse minhas dúvidas,
Mais como vou querer isso, se nem consigo falar;
A luz daquela estrela me envolve,
Sinto-me um ser iluminado;
A estrela começa a subir,
Mas na verdade, sou eu que estou descendo;
Escuto um barulho,
É o encontro entre rodas e trilhos;
Novamente o trem começa a perder velocidade,
Estamos chegando em outra estação;
Mas essa é eu que vou descer,
O trem abre as portas e eu saio;
Viro-me, vejo as portas fecharem,
Quero voltar lá dentro, mas não posso;
Enquanto parte, me despeço do maior corredor do mundo,
“O corredor dos trilhos”;
Vou embora sem uma explicação lógica,
Pro que aconteceu.
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Aurora do renascimento

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Murmúrios dos ecos passados ressoam novamente;

Intimidando até os surdos que sentem a ressonância;

Chamem aqueles que valorizam os sentimentos;

Hoje novos membros se encontram perante vós;

Estagnando-se no tempo, mas avançando no sentimento;

Levemente com a brisa a cobrir os vales e as colinas;

E este é o primeiro aniversário do recém-nascido...

Ser único que foi formado por vós;

Ides aos confins do universo e quando voltar ainda ouvirá;

Majestosas palavras contarão esta história de amor;

Onde as linhas serão poucas nas mãos dos poetas do passado;

No futuro ainda ressoará pelas vozes de teus descendentes;

E estes se orgulharão pela história dos antepassados.

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Antigas vidas

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Lindos cabelos amarelos se divertem ao sopro do vento que vem do sul;

Brincam como crianças, livres no parque durante um dia de céu azul;

Pele clara, pouco bronzeada, pelo rei fogo, que atravessa o céu para se por no horizonte;

Isso faz-me lembrar de minha juventude, pois agora sou um velho decrépito;

Olhos castanhos como mel, um alimento da abelha que adoça minha boca;

Que antes era doce e agora se faz azeda igual ao limão de minha salada;

Uma voz suave como uma melodia, lembra-me o som da cachoeira de minha vida;

O corpo pequeno, mais sabe desfilar bem na passarela do tempo;

A dona desses traços é uma garota que nunca vi, nunca conheci ou ao menos encontrarei;

Ela lembra com seus delicados traços, a agradável e amorosa irmã que nunca tive;

Pois já idosa de filhos grandes, deitada na cama, os anjos de Deus a levaram;

Hoje na fumaça do veneno que consumo toda hora, vejo seu rosto se formar e sumir;

Se novamente Deus me desse o prazer de vê-la, seria na forma desta menina;

Que um dia desfilou diante de meus olhos cegos pela idade do século;

Esta menina seria aquela que nunca existiu e já faleceu;

Antes de dormir revejo uma mulher que veio do mesmo ventre que eu um dia;

Quando acordo, abro a janela para ver a doce flor do deserto passar pela rua ardente;

Sob um Sol muito quente que só deseja agradar esta flor;

Depois volto ao meu repouso para lembrar minhas antigas vidas.
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Anjo guardião

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Teus pensamentos seguem meus sentimentos durante a luz do dia;

Esvanecendo esta ausência de tua luminosidade celestial;

Ainda estou perdida neste universo de palavras mudas que disseste;

Minuto a minuto, teu silêncio reconforta este momento fúnebre;

Outra utopia criarei, para suportar esta dor lacerante, outras histórias sem fim;

-Ambrósia! Quero sentir teu sabor, mesmo sendo um mortal e amaldiçoado!

Nadei em um oceano de lembranças e afoguei-me nas lágrimas minhas;

Julga-me um monstro insano, porque não escondo o amor pela chama ardente da vida que sou?

Onde posso encontrar a saída para copilar-me ao que me falta?

Guardarei minhas lágrimas para afogar estes prantos nefastos;

Utilizo sua lembrança como fonte de minhas forças;

A glória desta guerra de sonhos, não será entregue ao vencedor;

Ruídos dos escombros de meu ser ecoam pelo vazio de minha’alma;

Destruindo as bases que suportam a sanidade que me resta;

Irrigando o meu tormento que se esconde no fundo do abismo,

A vingança contra este hediondo ser que sou agora...

Obstinado destino que não me deixa em paz para viver...

Dádivas do egoísmo que confunde este homem que vejo no espelho;

Agora não sei quem sou, um grão de areia no deserto;

Mas lembro do teu olhar quando bradei teu nome;

Interrompido por descaso daqueles que não entendem meu pesar;

Nada do que pudesse dizer mudaria minha posição, estou só;

Hoje, ontem, amanhã, numa eternidade de momentos dos segundos;

Amaldiçôo o destino que condenou-me a cinco dias sem ver-te;

Veras eu sair deste inferno à tua glória, anjo que clamo...

Insultarei com ferocidade quem sorrir dessa minha desgraça vil;

Depois me copilarei a ti para sentir mais uma vez esta...

Aurora anímica.
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Anjo da guarda

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Olhe, este tapete de águas do mar azul que lanço aos seus pés;

Suba, e sobre este céu noturno de inverno, navegaremos até o dia chegar;

Sob os turbilhões de ventos solares que jaz o Sol da meia noite;

É apenas um brilho, que nasce dentro dos seus olhos escuros para brincar;

Oh! Minha princesa consumirei a amargura de tuas veias e será meu teu peso;

Gojetarei de minhas entranhas feridas e felicidade que tanto almejo;

Essas lagrimas salgadas deixaram de existir, seus olhos não mais queimaram...

Deixe esta angustia para que eu a consuma como o tempo se alimenta da vida;

Saia do lago de magoas, segure minha mão, e seja levada a margem da alegria;

Esta longa noite de pesar tem que acabar, o sofrimento será um pesadelo;

Um sonho ruim que você jamais lembrará;

Escute a canção que te chama, ela só quer te acordar esta fantasia;

Agora de olhos abertos, todo o sofrimento que esmagava tua alma...

Não mais se aproximará de ti, mas não olhe para o lado, ou junto de teu corpo;

No leito que é teu, verá o meu, preso a correntes de depressão e no olhar;

Poderá ver na clareza do dia, todo o fel que rasgava tua carne;

Se tocares em meu peito, vai notar que meu coração se esforça;

Para bombear meu sangue com desprezo pela vida, pelas veias e artérias;

Antes que vejo isto e sinto pena de minhas lagrimas, fecho os olhos...

... e volto a dormir.
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A minha flor

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Surge mais um crepúsculo nesta vida desamparada;

Meus olhos deslumbram o resultado do que minha alma sente;

O desejo do suicídio é inevitável, ardente, deplorável;

Se o próprio fel rejeita esta alma, o que mais lhe resta na vida?

A discórdia de teus inimigos e a intolerância de teus amigos...

Doem como chicotadas, feridas que não cicatrizam na alma;

O vento teu ultimo consolo, Nega-lhe tocar os cabelos escuros;

Cabelos tão cumpridos quanto o desprezo que sentia por ti.

A minha flor tinha tanta pureza;

A minha flor tinha tanta avareza;

Pois esta rosa deserta e só, possui pétalas mortas;

Este poeta que lhe acariciou, não está tão longe dela;

È outro morto no mundo dos vivos, mundo repugnante;

Ignorância querer existir neste, que chamam de lar;

Mais a tolice é continuar aqui e não se importar com os outros;

Teu desejo incontrolável subirá a mente como o álcool que consome;

Liberte-se desses almejos, amargura e outros que lhe destrói;

Seja a ultima gota da tempestade que vem chegando;

Liberte seu ultimo suspiro plantinha, antes de morrer de cede.
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Almas unidas

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No cair da noite, compilam-se as partes d’alma;

Estando presentes os elementos da vida e os anjos;

Lagrimas de felicidade do céu irão cair;

Sendo um dilúvio de alegria à alma que se completa;

Outras noites no céu as estrelas brilharam;

Nelas agora cresce como o brilho um desejo incontrolável;

E hoje apenas a platéia elas querem ser;

Subitamente o Sol foi forçado a se esconder;

Íris descente casamento ele queria ver;

Lembranças de um momento no álbum estavam;

Vidas permanentemente unidas estão;

Irão ter no olhar o carinhoso brilho do Sol;

Ao dia mais belo, hoje vocês juntos estão.
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Alguém

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Não quero alguém para me entender, e sim para dividir minhas palavras;

Preciso de alguém para ouvi-las, quando expressam raiva, paixão ou medo de te perder;

Para está infinita ignorância que reina na minha mente primitiva;

Tão pouco quero que minhas palavras sejam a chave deste cadeado que nos prendeu;

Não quero alguém para abraçar, e sim para esquentar com meu corpo mortal;

Esquenta-la no frio do inverno sem fim, ou mostrá-la que não está sozinha aqui;

Não sintas a infelicidade da solidão, eu estou aqui para acompanha-la;

E realizar a todas as suas vontades de mulher, eu apenas estou aqui;

Não quero alguém para beijar, e sim sentir teus lábios suavemente nos meus;

Enquanto nossas línguas se entrelaçam o sabor da paixão passeia livremente em nossas bocas;

Libertando minha mente à homenageá-la de diferentes formas;

Formas que o tempo não será capaz de consumir para dentro do abismo de amnésias;

Não quero alguém para proibir-me, e sim para ensinar ou mostrar o que não posso fazer;

Durante meus erros na vida afora ou nas aventuras pelo coração partido;

Que até hoje não teve alguém para desabafar suas angustias;

E sempre esperou você para dividir suas alegrias de estar vivo e amando;

Não quero alguém que me traga luz, e sim para iluminar meus caminhos escuros;

Enquanto cego eu estiver, você será meus olhos durante minha existência;

Tudo que quero é te-la em meus braços, protegendo-te da vida injusta;

Guarda-la em meu coração e não deixa-la sair, enquanto não desejaste;

Não quero alguém para me acordar, e sim ao mundo dos sonhos comigo;

Sei que é ilusão, mas uma ilusão sem fim, como o nosso amor;

E como o sol deseja a lua, eu a desejarei para sempre meu amor eterno.
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Alegria depressiva

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Os olhos inchados refletem o isolamento da tristeza;

Que de lembranças se alimentam;

Mostrando força em cada sorriso sem graça;

Na inútil tentativa de esconder-se;

De curiosidade revelam dores.

Ainda que seja incomodo se faz necessário;

Conhecer atravez desta mascara chorosa,

Uma dessas faces que compõe o ser humano;

Não se esquecendo que o olhar se quebra no espelho;

Diante daqueles que não enfrentam a realidade.

Chore como criança com dores passageiras;

Mesmo que seja ridículo, deixe os olhos arderem;

Quando o coração é ferido, restaura-se como carne;

O tempo passará cicatrizando as feridas;

E a felicidade trará amnésia do que foi passado.

Mas um dia acordará, e na alma sangrenta...

Uma ferida que o tempo com agilidade aumenta;

Deixando na vida o desejo da morte;

E na alegria que faz chorar o sorriso;

A lembrança em um olhar depressivo.
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Adeus

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Pensamentos mergulham minha mente num abismo profundo de angustia;

Tento fechar meus olhos e esquecer tudo, mas nesse escuro de amargura;

O mesmo que tenta dominar minha alma que só deseja sua metade louca;

Apenas uma imagem se faz visível neste momento de dor da ausência;

Uma imagem que me tira do medo do escuro, e o medo de tentar...

Uma felicidade que me foi negada a anos por ter brincado com os sentimentos;

Da primeira pessoa que tentou romper a barreira de aço que protege esse cristal;

Quando me deito na cama começo a lembrar do meu dia, as loucuras e erros que fiz;

E até o momento em que o sono me leva ao seu reino me arrependo de novo;

Não apenas de ter permitido mas também de ter covardemente feito;

Que de suas safiras azuis, lagrimas se libertassem pelo seu rosto descesse;

Mas quando o sono me leva ao mundo dos sonhos onde você esta sorrindo;

Consigo me acalmar, ante do pesadelo me fazer vê-la chorando novamente;

E em mais uma madrugada eu me levanto para sentar no solitário sofá;

Quando minha mãe chega e acende a luz, vê de novo aquela cena horrorosa;

Eu sentado no escuro com as pernas cruzadas enquanto o cigarro torto;

Queima em minha boca fazendo que se forme na neblina que vejo no almejo;

Teu rosto de anjo sobre minha cabeça enquanto choro desesperado na noite;

Quando sol espanta o escuro da minha mente, vou a seu encontro,

Mas me esqueço que o guardião de teu lar ainda dorme, então caminho na rua;

Até que ele se levante para abrir os portões de seu terreno, um lugar onde.
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Alívio

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Na suavidade das carícias do Deus da eternidade,
Encontra-se a paz, que arranca de inocentes...
Sinceras lágrimas de fel, sentimento ilusório;
Mas ainda assim escuto nas folhas do bosque;
A doce voz de Hades, Chamando-me continuamente;

Eu bebo, fumo, vivo e morro a cada instante;
Um cadáver rastejando-se pelas ruas da cidade;
A floresta de concreto, o labirinto onde apenas a vida...
Incalculável estado inanimado se perde no dia;
Passos rápidos que não acabam nos Km dentro dos cm.

No dedilhado do violão se passa a minha vida...
Viajando pela imensidão do sob consciente;
Escassas notas do pianista escoam garganta a baixo;
Rumo a liberdade, o esquecimento do dia-a-dia;
No caminho de gelo a escravidão, no cair do sol da meia noite;

Os anjos que me guardam se posicionam ao meu redor;
Cada qual dirá a tua palavra, e no final da frase...
Será concluída a despedida da vida, aguardavel sonho;
Que se sucumbe na inocência da maldade;
E o corpo vazio do poeta, jaz no chão.
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Verbos do infinito

Palavras que resoam do canto mais vazio de minha mente.

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